Cinco Mudanças Indispensáveis para seu Ministério Pastoral (Parte 1/5)

Por Colin Marshall*
 
Imagem: BanyanCom.com

A maioria das igrejas cristãs atuais precisa fazer uma reavaliação radical do que é realmente o ministério cristão – qual é o seu alvo e objetivos, como ele se realiza e que parte todos cumprimos em sua realização.

No entanto, antes de formularmos o argumento em detalhes, julgamos que vale a pena oferecer um vislumbre do alvo a que nos encaminhamos. Argumentaremos que as estruturas não fazem o ministério se desenvolver, assim como a treliça não dá crescimento à videira, e que a maioria das igrejas precisa fazer uma mudança consciente – do estabelecimento e manutenção de estruturas para o crescimento de pessoas que são discípulos que fazem discípulos de Cristo.

Isto pode exigir algumas mudanças de mentalidade radicais e, talvez, dolorosas. Apresentamos aqui alguns exemplos das mudanças de mentalidade que precisamos fazer. Cada uma dessas mudanças toca em um aspecto diferente da estrutura de pensamento que impede as pessoas de ministrarem. Contudo, quando fizermos a transição, isso abrirá novos panoramas para o ministério e para o treinamento ministerial.

1. Do realizar programas para o edificar pessoas
Quando planejamos o ministério para o ano seguinte, há duas abordagens que talvez adotemos. Uma abordagem é considerarmos os programas existentes na igreja (como as reuniões de domingo, trabalho com jovens, ministério infantil e grupos de estudos bíblicos) e, depois, elaborarmos maneiras como esses programas podem ser mantidos e melhorados. A outra abordagem é começarmos com as pessoas na igreja local, não tendo em mente estruturas ou programas específicos, e, depois, considerarmos quem são essas pessoas que Deus nos confiou, como podemos ajudá-las a crescer na maturidade cristã e que forma seus dons e oportunidades podem assumir.

Esta é uma mudança de mentalidade revolucionária: quando fixamos o pensamento nas pessoas da igreja, isso muda o nosso foco para as colocarmos em primeiro lugar e edificarmos ministérios ao redor delas. Ao fazermos isso, pode ficar evidente que alguns programas não servem mais a algum propósito digno. Também pode ficar evidente que um programa não é mais viável porque as pessoas que o realizavam antes não estão mais disponíveis. Isto pode ser doloroso para aqueles que se apegam a tais programas (é angustiante atirar em um cavalo morto!), mas novos ministérios começarão a surgir à medida que treinamos os membros de nossa igreja a usarem seus diferentes dons e oportunidades.

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*Fonte: trecho do livro "A Treliça e a Videira" de Colin Marshall e Tony Payne,  Editora Fiel, publicado aqui.
Obs.: Para uma melhor experiência de leitura dividi o artigo em cinco partes que serão publicadas aqui no blog. Essa é a primeira delas.

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