DEVERÍAMOS CONFESSAR NOSSOS PECADOS UNS AOS OUTROS? | Emilio Garofalo Neto


O apóstolo Paulo instrui a igreja de Colossos para que leia a carta enviada a ela e que a troque pela carta enviada por ele para a igreja de Laodicéia (Cl 4.16) e, em sua primeira epístola à igreja de Tessalônica, ele diz aos crentes: “Conjuro-vos, pelo Senhor, que esta epístola seja lida a todos os irmãos” (lTs 5.27). Cartas enviadas para as igrejas e para indivíduos eram escritas “ para serem lidas em voz alta nas igrejas”. Presume-se que a carta de Tiago para “as doze tribos que se encontram na Dispersão” (1.1) tenha sido lida durante os cultos como um sermão de Tiago, o pastor.

A Epístola de Tiago pode ser dividida em duas partes que são quase iguais em extensão: os dois primeiros capítulos são constituídos por 53 versículos, e os três últimos por 55 versículos. Com efeito, as duas partes são dois sermões sucessivos que apresentam temas comuns. Depois da saudação, o primeiro sermão começa e termina com a questão da fé (1.3; 2.26). O segundo sermão começa com a observação de que todos aqueles que ensinam serão julgados, pois todos nós tropeçamos naquilo que dizemos (3.1-2), e termina com o conselho para dissuadir e restaurar um pecador de seu caminho errado (5.20). Em resumo, a Epístola de Tiago consiste de dois sermões[I].

No vídeo abaixo, o Rev. Emilio Garofalo Neto, Pastor da Igreja Presbiteriana Semear – Brasília/DF, traz um pequeno comentário ao texto de Tiago 5.16:

"Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo".

Diante do texto, surge a pergunta: Deveríamos confessar nossos pecados uns aos outros? Confira abaixo:



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[I] KISTEMAKER, S. Tiago e Epístolas de João, Cultura Cristã, 2006, p. 12.

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